sexta-feira, 29 de agosto de 2008

DONA INÊS É PARA TODOS
Autor: Mariano Ferreira da Costa
01
Invoco aqui o poeta
Para em seu nome dizer
Que um sonho de um só
Nunca vai aparecer,
Mas quando juntos sonhamos
Grande força amealhamos
Temos nas mãos o poder.

02
Assim o povo aprendeu
De onde o poder emana,
Das mãos livres de um povo
Todos os dias da semana,
A liberdade é crescente
Como água de enchente,
Derruba a força tirana...

03
Dona Inês é para todos,
Muito mais que um conceito
O amor por nossa terra
Bate forte no meu peito,
Neste momento tão raro
Meu amor a ti declaro
Com Antonio nosso prefeito.

04
Dona Inês é para todos,
É do empregado, do patrão,
É dos que passeiam de carro,
Dos que andam de pé no chão,
É do homem trabalhador
Dos que lutam sem temor
Para ganhar o seu pão.

05
É do homem da cantina,
Do médio comerciante,
Pequeno, grande empresário,
Do perto e do distante,
É do pequeno artesão
Que com o trabalho das mãos
Faz uma obra brilhante.

06
É do homem da pedreira
Que o duro não o espanta
Vence a dureza da pedra
Como um camponês que planta
E seu canto de liberdade
Chega hoje a cidade
Que estava preso na garganta
07
Dona Inês é do jovem
Do menino, do ancião,
Do profissional liberal,
Médico cirurgião,
Delegado, professor,
Juiz e promotor,
É de Maria e João...

08
Se pensar em religião,
É do padre, do pastor,
Esses homens de Deus
Que prega paz e amor,
É de quem cava o chão
Dele retira o pão
Nosso irmão agricultor.

09
Dona Inês é do Zezinho,
É de todos que nela habita
É do feio e do simpático,
Também da jovem bonita,
É do morro, da favela
Casa branca ou amarela,
Nessa gente se acredita.

10
Dona Inês é do pintor,
Essa bela profissão,
A sua história se faz
Com a arte de muitas mãos,
No hospital a enfermeira
No atelier a costureira
E da doméstica no fogão.

11
É também do motorista
Essa nobre profissão
Que conduz o progresso,
Em carro ou caminhão,
Do mecânico, do serralheiro,
Do servente e do pedreiro
Que ergue a construção.

12
Dona Inês é do estudante,
Que acredita no futuro,
Investe no seu presente,
Faz seu amanhã seguro
Acredita na educação
E melhores dias virão,
Não fica em cima do muro.


13
É do professor comprometido
Preparado e competente,
Com o fazer pedagógico
Ensinando a sua gente.
Com uma nova pedagogia
Tudo enfim se recria
E Dona Inês irá pra frente.

14
É do funcionário público,
Do simples ao graduado
Do gari e do porteiro,
Servente, advogado,
É do cabo e do tenente
Do medroso e do valente
Do coronel e soldado.

15
É do querido padeiro,
Que acorda nas madrugadas
De manhã logo cedinho
Pra animar a moçada
Com bolacha e pão quente
Para agradar sua gente
A mesa está preparada.

16
É do vaqueiro que ordenha
A vaca lá no curral
Da enfermeira de plantão
A noite no hospital,
É do vigia noturno
Calçado no seu coturno
Nos protegendo do mal.

17
Dona Inês pertence a todos
Os que moram nesse torrão,
Sítio Brejinho e Mata
Bate forte o coração
Lagoa e Vaca Morta
Abre enfim tua porta
Que esse povo é irmão.

18
Cozinha e Várzea Grande,
São Luiz e o Miguel,
Salgado, Fazendo Tanque,
Que pertenceu a coronel
Hoje é dos assentados
Esse povo organizado
Cumpriu de fato o papel.
19
Ginó, Marias Prestas,
Bem juntinhos do Zé Paz,
As margens do curimataú
Caiçara se refaz,
Com a força do seu povo
Mostrando que quer o novo
Se junta a Lagoa do Braz.
20
Pimenta lá nas alturas
Contemplando a paisagem
Dona Inês é toda sua
É bela a tua imagem
Essa gente hospitaleira
Põe o café na chaleira
Mostrando camaradagem.
21
Barrão e Pedra Lisa
Bem ao lado de Cajazeiras
Dona Inês é uma família
Só tem gente de primeira
Seguindo a Beira do Rio
Enfrentando desafios
Vizinho de Bananeiras
22
Assentamento do Caco,
Canafístula e Cerol,
O teu canto de liberdade
Anima todo arrebol
Com terra para trabalhar
Sem patrão para gritar
Dia de chuva ou sol.
23
Raimundo, Sítio Tapúia,
Receba o nosso abraço
Esse povo trabalhador
Nunca mostrou ter cansaço
É de todos Dona Inês,
Inclusive de vocês
Foi grande a queda de braço.
24
Zé de Fogo, Cruz da Menina,
Faz a sua procissão,
O povo acendendo velas
Unidos em oração,
Levando a Deus seu pedido,
Para se ter o povo unido
Antonio junto de João.


25
Sítio Queimadas você,
É de antiga tradição
Para Antonio diz sim,
Ao adversário é não
Para mudar Dona Inês
Chegou enfim nossa vez
Com a força da união.
26
Serra do Sítio, no alto
Pensando lá nas alturas,
Conduzirá Justino e João
Direto a prefeitura
Dizendo não há quem possa
Dona Inês é sempre nossa
Essa ninguém segura.
27
Carnaúba se aproxima
Num abraça a Salgadinho,
Dona Inês, cidade bela
Tem desse povo carinho,
Para Dona Inês ser da gente
E caminhar para frete
Só com Antonio e Joãozinho.
28
Olho D’água não é cego
Fica ali ao lado da pista,
Sabe da força do voto
E só com ele conquista
O melhor para seu povo
Faz o velho virar novo,
Essa gente é artista...
29
Oiticica minha gente,
Mostrando sua bravura
Deu as mãos a Sítio Volta,
E faz voltar a prefeitura
Antonio como prefeito
Com amor dentro do peito,
Essa gente é quentura.
30
Mela Bode é limpeza
Sabe bem como votar
Obrigado Lagoa de Serra
Pelo voto que vai dar,
Dos crentes a oração
Os católicos também dão
As ofertas no altar.


31
Bela Vista teu olhar
O meu coração conquista
Do teu carinho tenho certeza
E não o perderei de vista
O teu voto será escrito
O teu canto tão bonito
Divulgado em revista.
32
Pedra Lavrada no canto
De ti não esquecerei,
De teu povo, tua gente
Todo dia lembrarei,
Do Sítio Cafundó,
O vovô e a vovó,
Essa gente abraçarei.
33
Mulungu e Marizinho
Pedro do Bico também
Sítio Lagêdo Preto
Beleza é só o que tem
Nas pedras as esculturas
Quer Antonio na prefeitura,
Esse povo é do bem.
34
Temos a Chã de Pimenta
Bem próximo Chã dos Palhares
No meio, Chã do Brejinho,
Contempla com seus olhares
Dona Inês é do seu povo
É do velho e do novo
É de todos, é de milhares.
36
Desde o primeiro momento
Há uma força que atua,
Juventude socialista
Seja do sítio ou da rua
Neste momento abraça
Avenida, rua, praça
E a luta continua...
37
São muitos os militantes
Que formaram essa corrente
Os bravos vereadores,
Numa comissão de frente
Se uniram em mutirão
A Antonio deram as mãos,
Dona Inês e sua gente.


38
Os laranjas se espalharam
Levando sua alegria
Em todo canto da cidade
Essa gente contagia,
Apagando o velho pranto,
Levando seu acalanto,
Acordando a letargia.
39
Aos que ficaram em casa
Com medo de se declarar
Receba o nosso abraço,
Obrigado por votar
Em Antonio e Idalino,
Dona Inês terá destino
Quando Antonio ganhar.
40
A todo povo enfim
Nossa profunda gratidão,
Era da vontade de muitos
Logo se fez multidão
Antonio é nosso prefeito
Ao povo nosso respeito
Com amor no coração.

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